Lei Maria da Penha

Violência contra a mulher

Todos os dias, em todos os cantos do mundo, milhões de mulheres sofrem caladas a violência doméstica. Sozinhas, sem contar para ninguém, elas sentem as dores, físicas e psíquicas, provocadas pelas agressões e pelo silêncio.
As Nações Unidas definem violência contra a mulher como:
"Qualquer ato de violência baseado na diferença de gênero, que resulte em sofrimentos e danos físicos, sexuais e psicológicos da mulher; inclusive ameaças de tais atos, coerção e privação da liberdade seja na vida pública ou privada". - Conselho Social e Econômico, Nações Unidas (1992).

Algumas Atitudes que são formas de violência contra as mulheres:

• Bater 
• Chutar
• Gritar
• Xingar
• Quebrar móveis
• Rasgar documentos
• Ameaçar com armas de fogo, facas ou foices

Ou seja, qualquer atitude agressiva que coloque a mulher em risco, ou a humilhe.
Se um homem agride a mulher UMA vez, mesmo que ele s e desculpe e diga que isso nunca mais vai acontecer, mesmo que ele diga que perdeu a cabeça... Não acreditem! O homem que agride uma vez na maioria dos casos continua agredindo e cada vez com mais frequência e mais brutalidade. Mulheres fiquem atentas, quanto mais cedo for denunciado menos consequências negativas terão na sua vida (e possivelmente na vida das crianças).
Não se esqueçam que cada uma de vocês tem muito valor e merece ser amada!! Você não existe para ser saco de pancadas de ninguém, você existe para ser feliz! Faça isso por você, denuncie! Saia dessa situação.
Não fiquem caladas!!!!! Agora vocês tem voz!
Existe um Nucleo Integrado de Atendimento a Mulher (NIAM) - que é especializada em violência contra a mulher, nele ela recebe atendimento jurídico, social e psicológico; os profissionais vão guiá-la informando o que ela deve fazer para ser protegida. O NIAM fica na rua dos Goitacazes, 257, Centro. Funciona de 2ª a 6ª, das 13h às 17h30
Para obter informações, orientações ou formular qualquer situação de risco sofrido pelos parceiros, as mulheres devem ligar para 27353925 ou 0800 2821413. “Ligue e denuncie, pois quem cala consente”

A lei Maria da Penha surgiu do caso de uma mulher que deu nome a essa lei.
Durante seis anos, Maria da Penha sofreu agressões do marido Marco Antônio Heredia Viveros e foi alvo de duas tentativas de homicídio em 1983. Na pior das agressões, ela levou um tiro pelas costas que a deixou paraplégica. 
"Acordei de repente com um forte estampido dentro do quarto. Abri os olhos. Não vi ninguém. Tentei me mexer, mas não consegui. Imediatamente fechei os olhos e um só pensamento me ocorreu: ‘Meu Deus, o Marco me matou com um tiro’." - depoimento sobre o tiro que a deixou paraplégica.


 → Se você conhece alguma mulher que sofre violência procure informá-la sobre o NIAM e apoiá-la para que ela saia desse sofrimento. Faça sua parte!

Sua vida recomeça quando a violência termina.

Peça ajuda. Denuncie.