°♥
Se com esse blog eu conseguir fazer diferença na vida de uma única pessoa, já terá valido a pena.♥°

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cinema de graça

A Campos Luz está levando cinema de graça a três comunidades esta semana. Nesta terça-feira (22), o CineLuz esteve na comunidade Tira Gosto e, na quinta-feira (24), o projeto estará na Portelinha. Nas duas comunidades, o filme “A Era do Gelo 3” será exibido a partir das 18h. A programação da semana termina no sábado (26) com a exibição do mesmo filme na praça principal do Parque Aurora a partir das 17h30.



O CineLuz é um projeto da CamposLuz em parceria com o Programa Brilha Campos que consiste em exibir filmes gratuitamente em vários bairros, distritos e localidades do município. Em todas as edições, as praças que recebem o CineLuz são transformadas em verdadeiras salas de cinema, com uma tela de projeção de 3 metros com som e imagem de alta definição, e 200 lugares sentados.

Além de levar entretenimento e cultura às comunidades, o CineLuz é um programa para toda família, que em sua maioria não têm acesso às salas de cinema. O CineLuz já foi realizado nos distritos de Goitacazes, Santa Maria , no estacionamento do Mercado Municipal de Campos e no bairro da Penha.  


Postado por: Álvaro Sardinha - 22/06/2010 18:16:00

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Cidadão de Papelão

Composição: Fernando Anitelli/Maíra Viana

O cara que catava papelão pediu
Um pingado quente, em maus lençóis, nem voz
Nem terno, nem tampouco ternura
À margem de toda rua, sem identificação, sei não
Um homem de pedra, de pó, de pé no chão
De pé na cova, sem vocação, sem convicção
À margem de toda candura
À margem de toda candura
Cria a dor, cria e atura
Cria a dor, cria e atura
Um cara, um papo, um sopapo, um papelão
O cara que catava papelão pediu
Um pingado quente, em maus lençóis, à sós
Nem farda, sem tampouco fartura
Sem papel, sem assinatura
Se reciclando vai, se vai
À margem de toda candura
À margem de toda candura
Não habita, se habitua
Não habita, se habitua
Um homem de pedra, de pó, de pé no chão

 Essa música do grupo O Teatro Mágico levanta uma reflexão acerca de QUEM é / ou QUEM SÃO essas pessoas que passam por nós todos os dias e que por vezes parecem invisíveis.
Nossa tendência de nos acostumar por vezes nos torna cegos para a realidade do outro. De poder pensar que aquela pessoa que sente frio, fome, dor, ama, e busca sobreviver talvez tenha mais coisas em comum com você do que se supõe! E como é pensar que seu vizinho 'da calçada'  vive uma realidade completamente diferente da sua?
Ok, refletir não é tão dificil!
Mas o primeiro passo foi dado... Voltar a ver! Desacostumar!
Por mais simples que pareça ser essa frase que direi, insisto em escrevê-la: Ver o outro como um semelhante!
Aquele que passa por você na rua de pé no chão é alguém que existe, que merece ser respeitado.
Não vou propor nenhuma solução, só uma mudança de olhar e de atitude.
"Se não puder fazer tudo, Faça tudo o que puder."